sábado, 7 de fevereiro de 2015

Museu do ar - Sintra

Passei um dia fantástico no museu do ar. Adoro aviões por isso o museu foi uma agradável surpresa. Nunca pensei que no meio de nenhures houvesse um acervo tão interessante. O grupo de participantes também ajudou a criar um ambiente descontraído. Não me canso de dizer bem alto que esta forma de estar na vida é saudável e poder partilha-la é uma dádiva. Também gostei muito deste modelo rotativo de workshops porque nos faz mudar a forma de pensar o desenho. Esta ginástica mental é muito interessante. Os mestres formadores, amigos que admiro, propuseram várias atividades. Foram as seguintes:

Comecei pelo exercício proposto pelo Mário Linhares. Achei muito interessante a sua explicação, a empatia que cria com o objeto nesta perceção|reflexão lenta e contemplativa. Comecei o desenho pelo meio (o puxador da porta) e fui construindo o desenho a partir daí. Chegada a hora de almoço estava em transe. Fui a correr comer uma sandes e regressei para terminar.
 
De seguida fui ter com o Eduardo Salavisa e com o Pedro Cabral.
 
O Eduardo propôs um exercício rápido e descontraído quase sem levantar a caneta do papel. Para quem tinha estado quase 2 horas noutro registo, foi quase como um "choque térmico", mas daqueles que nos fazem sentir vivos.

 
De seguida parti para o exercício proposto pelo Pedro. Desenhar peças soltas numa dupla página. Ir colecionando imagens como ele costuma fazer ao longo do dia. Tive pena de não me ter apercebido deste exercício logo no início do dia, pois acho que teria ficado mais rica a mistura de desenhos de vários momentos e não pequenos desenhos feitos todos de seguida. Mas acho esta ideia muito interessante e vou experimentar mais vezes.
O tempo fugia-me das mãos e tinha mais dois exercícios pela frente. Primeiro foi o João Catarino que explicou como devemos olhar para as formas, tocar-lhes com as mãos, compreender a sua volumetria e até a sua textura e temperatura. E depois desse toque, voltar a tocar mas agora com as pontas dos dedos convertendo essas sensações em linhas. Esta forma de ver intriga-me e por isso este exercício foi um exploração  de um mundo desconhecido.
Finalmente o Rui Louro propôs um exercício com o nome geminações mas que rapidamente foi rebatizado de frankenstein. A ideia era fazer desenhos de vários aviões criando uma desenho resultante dessa mistura. Foi um desenho curioso porque me pôs a observar as formas como se fossem transparentes para tentar perceber que outras formas poderiam encaixar nelas.

E assim se passou um dia que soube a pouco. De coração cheio e de alma elevada regressei a casa com aquele sorriso que só os urbansketchers compreendem.
 
Se quiserem visitar o museu do ar podem consultar mais informações em;
 
 
 
 

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